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Pavilhão de Exposição Padimat
Matosinhos
2005

Numa exposição numa feira comercial/empresarial, o efémero quase sempre se traduz numa imagem que necessita de ser directa, que tem tanto de afimativo como de transitório e em que o que parece raramente é – um “objecto” quase sempre feito mais de aparências do que da realidade, porque o que realmente importa é “vender ilusões”.
É este o mundo da economia global. Um mundo em que o lugar parece já não importar quando deixa de ser decisivo na definição de uma qualquer identidade. Isto porque realmente o que importa é a comunicação em si mesma não sendo já importante aquilo que se comunica.
Mas o que é efémero não tem que ser necessariamente precário nem tão pouco parecer transitório.
O “objecto” pode, neste caso e sem nunca esquecer a sua própria condição, expressar-se de um modo mais “sólido”, não iludindo a sua presença mas, pelo contrário, afirmando-a enquanto tentativa de construção de um lugar.
Um lugar que se quer com identidade própria, dotado de um espaço que seja capaz de gerar uma atmosfera particular – um lugar cuja autonomia seja também um factor que o permita tomar reconhecível.
Afinal um lugar cujo desenho deve ser entendido como um suporte, uma espécie de estojo, que serve para alojar as peças em exposição.