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Complexo Habitacional em San Andrés
Jaén, Espanha
2004

1. Ruas estreitas e sinuosas, que sobem e descem, largos, compressões e distensões espaciais, edifícios altos e baixos, esguios, aqui e ali um interior que se vislumbra – frescura e surpresa, luz e sombra.
2. Perspectivas e enfiamentos, a continuidade das ruas e os acessos colocados sobre uma topografia esculpida, os vazios no interior, uma ocupação densa como a envolvente, as descompressões enquanto origem de momentos singulares – pátios grandes e pequenos com a paisagem em fundo, mas também a presença da luz e da sombra.
3. Movimentos que se geram a partir das ruas existentes respeitando tanto quanto possível a sua hierarquia e traçado, para que também assim se cumpra uma morfologia.
4. Um encadeamento dos espaços que se estabelece na sequência daquilo que é a experiência de quem se move na cidade: no modo como se geram perspectivas, enfiamentos e enquadramentos, na maneira como se determinam as articulações de escala ao relacionar público e privado.
5. Um encadeamento que também necessita de se estabelecer na vertical, não só para expressar a topografia, mas também para afirmar as mudanças de uso que se vão produzindo na escalada da pendente – são pátios, poços de luz parcialmente ocupados, que perfuram os espaços para os relacionar.
6. Como é próprio de qualquer sistema também aqui é necessário estabelecer descontinuidades, no sentido em que a definição de uma regra também deve conter a sua excepção: são momentos singulares, lugares de encontro, para estar ou simplesmente para olhar mais longe - lugares que marcam uma dimensão, outra, que remete para a cidade.
7. Ateliers, salas de condomínio ou equipamento de bairro surgem nessa lógica de constituição de um sistema que se quer aberto, integrado e integrador – complementos do habitar, também eles essenciais à definição da identidade do lugar.
8. Identidade que também se obtém a partir dos espaços que têm que existir “entre as coisas”, espaços que não precisam de estar dotados de um uso específico mas que, ao marcarem uma distância, também ajudam a estabelecer uma escala: são tempos de respiração, vazios que articulam momentos distintos da cidade. 
9. Cidade que aqui se reinterpreta no modo como se ordenam os espaços e as formas.