[en] [es] [pt]

lista projectos

<< >>

 

 

 

lista projectos

<< >>

 
 

Parque Urbano Quinta da Gruta
Zonas Ajardinadas
Castêlo, Maia
1998-2001

A Quinta da Gruta tem sido desde sempre um lugar singular no território, não pelo seu significado patrimonial mas pela centralidade quase “geográfica” que com ele mantém.
Esta é uma condição que deve ser preservada, não como simples e exclusiva memória dessa geografia, mas enquanto possibilidade e oportunidade de dar corpo a uma operação de reordenamento urbano capaz de disciplinar uma ocupação recente, desqualificada, sem regra e sem qualquer esforço de ordem.


A adaptação e a ampliação do espaço físico da Quinta da Gruta em parque urbano, para além de representar uma tentativa de manutenção da leitura da extensão dos terrenos agrícolas ainda existentes, procura assumir-se no quadro da estratégia definida como agente fundamental e indispensável à transformação do território de que faz parte.


Exige-se agora que tenha uma dimensão e um uso adequados às dinâmicas populacionais em instalação no sentido de proporcionar respostas adequadas às procuras que se avizinham e que terão um carácter forçosamente mais urbano.
É exactamente neste sentido que a Quinta se deve assumir como espaço de lazer e educação, enquanto área de parque e elemento articulador das restantes actividades instaladas e a instalar, promovendo deste modo, a consciência ambiental dos cidadãos e o acréscimo da sua participação na vida urbana.  
Este conjunto de actividades e respectivas infraestruturas ir-se-ão desenvolvendo em sucessivos projectos de modo a permitir o faseamento das respectivas obras.
Neste sentido o parque urbano não é verdadeiramente um projecto mas, pelo contrário, é muito mais uma espécie de matriz conceptual que irá suportar e enquadrar no território os vários projectos a elaborar e que no seu conjunto lhe irão dar corpo.
Esta circunstância de “não projecto” ou “projecto em construção”, significa também uma forma de o manter em aberto, permanentemente disponível e atento às adaptações que as dinâmicas de ocupação e uso venham a sugerir.